sábado, 15 de novembro de 2008

Uma Parada nas Postagens Sobre os Batistas...

UM DOM RARO:
O DOM DE AJUDAR (OU DE SOCORRO)


Quando tratamos de estudar acerca dos dons espirituais, usualmente aplicamos maior interesse na famosa lista apresentada por Paulo nos primeiros versos do capítulo doze da primeira Carta aos Coríntios.

Embora devamos reconhecer a fidedignidade da aludida listagem, precisamos acrescentar que a listagem não é final. Prova disto, é que no término do mesmo capítulo, Paulo amplia a lista dos dons espirituais, modificando-a sobremaneira, apresentando-nos um total de oito, ao invés de nove, como no início do capítulo.

Pois bem. Numa análise um pouco mais profunda, claramente se poderá observar no vigésimo oitavo versículo do aludido capítulo, a inclusão de um dom espiritual por demais maravilhoso, embora pouco conhecido. Senão, vejamos:

“E a uns pôs Deus na Igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.” (1Co 12:28, grifo nosso).

Analisando mais acuradamente o verso acima no NT Grego, veremos que o dom espiritual (gr. charisma) chamado em nossas versões “dom de ajudar” (NTLH), “ajudar” (Bíblia Viva), ou “socorros” (caso da ARA e ARC), aparece nos originais como antílempsis, cujos significados básicos são: “atos de auxílio”, “assistências”, “socorros”. No grego clássico, esta palavra era usada para denotar "toda e qualquer espécie de ajuda, seja dos deuses, dos soberanos ou dos homens". Foi exatamente neste sentido, que Paulo a utilizou: para denotar aquelas pessoas ministeriadas por Deus com o dom de ajudar. No grego clássico, é bom salientar, a idéia do vocábulo antílempsis é a de "atos concretos de ajuda".

Quando observamos a história contemporânea, chegamos à conclusão de que dos dons espirituais elencados pelo apóstolo Paulo, ajuda ou socorros, fazem parte de um grupo seletíssimo, ao mesmo tempo raríssimo na Igreja do Senhor em nossos dias. A ênfase tem recaído nos dons que geram popularidade, naqueles que fazem de seus “portadores” verdadeiros “astros”, mas não naqueles tão necessários, como é o caso do dom de ajudar. Afinal, que notoriedade pode gerar o fato de se prestar ajudas concretas ao semelhante? Que popularidade pode render ao irmão que, levantado por Deus, sem nenhum alarde tem provido ajuda para aqueles que dela têm necessitado?

Que o Senhor nos abençoe, levantando homens e mulheres com esse precioso dom!

2 comentários:

Adriana Magalhães disse...

Graça e Paz Pr.Lazáro,


Amei o seu espaço, que Deus continue abençoando cada dia mais a sua vida.

Infelizmente nos dias atuais temos encontrado poucos irmãos que exercem esse DOM com excelência.

Que Deus possa colocar AMOR nos corações de seus servos.

PS.: Posso add o SR. no meu blog?


Fique na PAz Pr. . Que Deus abençoe grandemente o Sr. e sua familia.

Unknown disse...

O Pr. Lázaro Soares de Assis não possui autoridade para falar da UDV e tampouco conhecimento sobre a mesma, tendo em vista sua declaração de que existe entre os adeptos um "vazio interior que só pode ser preenchido por Jesus”.
A União do Vegetal é uma religião séria, não obstante o chá comungado nas sessões ser objeto de estudo dentro e fora do país e está cientificamente provado que é inofensivo a saúde, sendo até mesmo utilizado em pesquisas por universidades sérias, a exemplo da USP no combate a depressão.
O respeito consiste em uma premissa que deve nortear todas as religiões e seus adeptos. Em vez do Pr. Lázaro Soares de Assis se utilizar de um meio de comunicação para denegrir a crença e a religião dos outros ele devia cuidar da sua casa, dosseus discípulos e das coisas pertinentes a religião a que faz parte.
Se quer saber mais sobre a UDV busque informações sobre a mesma junto ao Mestre Central Representante da região onde reside e este sob o símbolo da União do Vegetal, Luz, Paz e Amor, lhe prestará os devidos esclarecimentos sobre a Doutrina do Mestre Gabriel.
Se conhece o pregador pela Obra!!
Luz, Paz e Amor para todos.
Sergio Ricardo Regis.
seregis@ig.com.br