segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Somos Batistas!

SOMOS BATISTAS!

Somos batistas!
Mas, o que significa ser um “batista”. Será que isto tem alguma importância fundamental?
Durante as próximas postagens, vamos tratar deste assunto: a identidade batista.
No entanto, surge uma questão óbvia: “que batista?”. Desta questão, ainda outras poderão surgir, tais como: o que este nome nos sugere? O que é, exatamente, ser um batista? O que é ou como posso conhecer uma Igreja como sendo batista?

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Se há uma coisa que muito bem caracteriza uma Igreja Batista é a diversidade. E esta diversidade tem uma conotação importante segundo a Bíblia, conforme podemos observar em Rm 12:4-6.
Aqui no Brasil, no Amazonas, por exemplo, existem os chamados “Batistas da Fé”. Gente séria, muito trabalhadora, até mesmo bem preparada teologicamente, mas que não admite liderança feminina nem mesmo estimula que mulheres orem em público. Lá na outra América, no Canadá, os batistas têm práticas diferentes das nossas. Em Cuba, as mulheres pastoras são uma realidade há mais de 20 anos. Alguns batistas chineses, até mesmo por sua cultura centrada nos anciãos, são de tendência presbiteriana, sendo a congregação local chamada apenas para decidir casos especiais. Uma espécie de democracia representativa, adotada por alguns grupos batistas aqui mesmo no Brasil. Temos vários grupos batistas, cada um com particularidades que não pertencem a outros, e alguns deles, muitas vezes, não considerando os outros como batistas por causas destas particularidades. Por causa do varejo, rejeitamos o atacado.
Voltando ao Brasil, em Roraima, os batistas regulares iniciaram o trabalho batista no tempo em que a região ainda era Território Federal do Rio Branco. Em Roraima, eles têm a Igreja Batista Central, que é a pioneira. A Convenção Batista Brasileira, conhecida como “batistas tradicionais” chegaram dez anos depois dos batistas regulares e abriram a Primeira Igreja Batista, quando eles já tinham duas. A referida Convenção se considera “batista” e se há trabalho de outro grupo e não do deles, em uma Cidade ou Bairro, consideram o lugar sem trabalho batista.
Mas, então, o que caracteriza a identidade batista?
Aqui mesmo, entre nós brasileiros, temos muitas práticas eclesiológicas diferentes. Alguns são a favor da ceia restrita e outros não. Alguns rebatizam pessoas de outros grupos imersionistas e outros não. Os modelos eclesiológicos são cada vez mais numerosos. O que é identidade batista, então?

Esse será o assunto de nossa próxima postagem. Até lá...

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